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Saragasso, o Homem que Renasceu

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Cinquenta e um dias entre a vida e o nada,
Um homem lutava, alma acorrentada.
O leito era frio, mas a fé aquecia,
E médicos diziam: "Saragasso, você vai vencer um dia."

Entre tubos e máquinas, quase se foi,
Mas o coração insistiu, jamais se abateu.
A dívida com a vida e o hospital era imensa,
Mas maior era a gratidão, que nele era intensa.

As enfermeiras, anjos em carne e coração,
Acreditavam nele, com pura devoção.
Cada gesto, um sopro de cura e bondade,
Cada olhar, um lembrete de humanidade.

Sua familia, uma força que nunca esmoreceu,
Mobilizou o mundo e o dinheiro apareceu.
Juntos, ergueram a esperança caída,
E Saragasso voltou, renascido à vida.

Hoje, ele vive com o pensamento profundo,
Que a vida é um sopro, breve, no mundo.
E o que lhe faz bem não é o que pode ter,
Mas fazer o outro sorrir, o outro viver.

Na alegria do próximo encontra a sua,
Cada riso que provoca, a vida se insinua.
Seu propósito agora é ser luz, é brilhar,
É mostrar que viver é também doar.

Saragasso, o homem que quase partiu,
Hoje ilumina com o amor que sentiu.
De quem renasceu, ele traz a lição:
A vida vale quando tocamos o coração.

Saragasso, o homem que renasceu
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Descrição da obra
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