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A Luz que Renascemos

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Na 38ª semana, um sonho a pulsar,
Um amor sem medida, prestes a chegar.
Mas a pandemia, com seu manto sombrio,
Trouxe um silêncio, um vazio tão frio.

O berço ficou, e o riso calou,
Um futuro esperado que nunca chegou.
E naquela ausência, o tempo parou,
Com o coração dela, o mundo desmoronou.

Por anos guardou a dor no olhar,
Sem voz, sem forças para contar.
O peso era grande, a culpa maior,
E o que a segurou foi o amor ao redor.

Não só pelo Mateus, mas também por Deus.

Mas então veio o projeto, como um raio de sol,
"A Luz da Pandemia", um farol no atol.
Ali encontrou um espaço seguro,
Um caminho de esperança após o muro.

Entre histórias contadas, ela se viu,
Na dor dos outros, o coração se abriu.
E a coragem, tímida, começou a brotar,
Com a luz daquele amor, pôde finalmente falar.

A voz antes presa ganhou liberdade,
E com ela veio a paz, a verdade.
O filho perdido, jamais esquecido,
Transformado em luz, um amor renascido.

Agora ela sabe, na dor há lição,
Na partilha da alma, a libertação.
E com "A Luz da Pandemia", pôde perceber:
Mesmo nas sombras, é possível viver.

A luz que renascemos
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Descrição da obra
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